Será que existe Amor na Dor?!
Na Dor que reina a solidão…
Numa solidão que nunca nos deixa, e não nos abandona,
Conquistamos a Essência quando existimos, sentimos e lutamos,
Mas será que Existimos durante toda a Essência?!
Perdi-me nas minhas confissões, mas encontrei-te…
Perdi-te nos fios que tecem as ligações,
São orquestrados por uma Voz, um Som incolor,
Que nunca se faz ouvir…
O teu cheiro ficou, mas os teus fios não.
Será que te posso ouvir?
Ainda sinto a água seca que escorre nas tuas veias,
Filho do Nada protegido pelo manto de ostentação,
Glorifico as tuas penas, pois os pássaros resistem na luta,
Beijam espinhos da Pedra que os fazem esquecer,
A única arma são as suas robustas penas,
Criando defesas na densa vulnerabilidade.
Será que conseguimos aguentar?
Filhos do Nada, cujos momentos são absorvidos,
Num nevoeiro das ruas do quotidiano,
Onde pequenas gotículas metálicas pairam,
Dançando em suas negras lágrimas, com um brilho frio,
O sopro atravessa os seus corpos, deixando saudade do quente aconchego,
Um ultimo resquício de Amor dorido.
Será que ainda nos sentimos?
As sombras diluem-se no anonimato da escuridão,
Os Filhos do Nada gritam pelo silêncio humano,
Iluminam com velas os quartos das suas angústias,
Ajoelham-se e pedem às paredes que os sentimentos desçam,
As escadas da incompreensão cantam as suas orações,
Os sacerdotes movimentam as suas intenções,
Em seus imaginários distraídos penetram sonhos e desejos errantes,
Queimam incensos e fantasias reais, os ossos da carne fugaz libertam-se,
O fumo do templo dispersa-se na fronteira.
Essa enche o mistério, adormece entre o Vazio e o Não Vazio,
Território dos Filhos do Nada, Travessia dos Sem-Fim.
Será que conseguimos viver aqui?
Percorrem submundos inexistentes, ouvindo e cantarolando,
A música muda achada em tesouros de sensações,
Aí permanecem, caminham em questões labirínticas,
As mensagens flutuam no caminho da Consciência,
Todos queremos o mesmo…balões vermelhos perdidos na Felicidade!
Será que te posso Amar?!
Na Dor que reina a solidão…
Numa solidão que nunca nos deixa, e não nos abandona,
Conquistamos a Essência quando existimos, sentimos e lutamos,
Mas será que Existimos durante toda a Essência?!
Perdi-me nas minhas confissões, mas encontrei-te…
Perdi-te nos fios que tecem as ligações,
São orquestrados por uma Voz, um Som incolor,
Que nunca se faz ouvir…
O teu cheiro ficou, mas os teus fios não.
Será que te posso ouvir?
Ainda sinto a água seca que escorre nas tuas veias,
Filho do Nada protegido pelo manto de ostentação,
Glorifico as tuas penas, pois os pássaros resistem na luta,
Beijam espinhos da Pedra que os fazem esquecer,
A única arma são as suas robustas penas,
Criando defesas na densa vulnerabilidade.
Será que conseguimos aguentar?
Filhos do Nada, cujos momentos são absorvidos,
Num nevoeiro das ruas do quotidiano,
Onde pequenas gotículas metálicas pairam,
Dançando em suas negras lágrimas, com um brilho frio,
O sopro atravessa os seus corpos, deixando saudade do quente aconchego,
Um ultimo resquício de Amor dorido.
Será que ainda nos sentimos?
As sombras diluem-se no anonimato da escuridão,
Os Filhos do Nada gritam pelo silêncio humano,
Iluminam com velas os quartos das suas angústias,
Ajoelham-se e pedem às paredes que os sentimentos desçam,
As escadas da incompreensão cantam as suas orações,
Os sacerdotes movimentam as suas intenções,
Em seus imaginários distraídos penetram sonhos e desejos errantes,
Queimam incensos e fantasias reais, os ossos da carne fugaz libertam-se,
O fumo do templo dispersa-se na fronteira.
Essa enche o mistério, adormece entre o Vazio e o Não Vazio,
Território dos Filhos do Nada, Travessia dos Sem-Fim.
Será que conseguimos viver aqui?
Percorrem submundos inexistentes, ouvindo e cantarolando,
A música muda achada em tesouros de sensações,
Aí permanecem, caminham em questões labirínticas,
As mensagens flutuam no caminho da Consciência,
Todos queremos o mesmo…balões vermelhos perdidos na Felicidade!
Será que te posso Amar?!
A Dor do Amor é tudo o que existe quando se ama a Dor…
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