Photo by Alice atrás do Espelho
Deitada numa relva de pensamentos,
Cheiro o perfume da tua tempestade.
Morreste entre pétalas caídas no corpo da terra,
E a inocência perdeste em submissa seiva.
Caules cortados por espirais de ventos ritmados,
Dançam e cantam agora em uníssono.
Deita-te a meu lado e ouve a cor das flores,
Cujas palavras picam no chão da chuva.
Raízes de prazer seguram o tormento de desertas planícies,
E a loucura de um sol desorientado espreita.
Entre nuvens incandescentes, borboletas viciadas desaparecem.
Imagens de azul-pálido beijam a brisa, que paira numa recordação.
Não sou uma santa em teu armário de sorrisos,
Nem estátua alimentada por um sentimento verde.
Cheiro o perfume da tua tempestade.
Morreste entre pétalas caídas no corpo da terra,
E a inocência perdeste em submissa seiva.
Caules cortados por espirais de ventos ritmados,
Dançam e cantam agora em uníssono.
Deita-te a meu lado e ouve a cor das flores,
Cujas palavras picam no chão da chuva.
Raízes de prazer seguram o tormento de desertas planícies,
E a loucura de um sol desorientado espreita.
Entre nuvens incandescentes, borboletas viciadas desaparecem.
Imagens de azul-pálido beijam a brisa, que paira numa recordação.
Não sou uma santa em teu armário de sorrisos,
Nem estátua alimentada por um sentimento verde.
2 comentários:
...que saudades que eu tenho... de ouvir a cor das flores.
Obrigada por me lembrares, desta saudade.
Obrigada Mar, pelas gentis palavras. Ainda bem que tenho utilidade...é sempre reconfortante! :D
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