Ruas de paredes entre a distancia que nos separa.
Nos vidros da tua Janela, uma casa que se parte.
Sorrisos de Simpatia enfática que ficou,
Na ferrugem dos teus actos.
Tentativas entubadas num respiradouro desamparado como,
Uma bengala de desistências que apoia as tuas pernas de Ferro.
Sensibilidade que escarafunchei no betão da tua pele,
Perdeu-se nas oportunidades que fantasiei,
Quando te escrevi,
Um Postal de Rua.
4 comentários:
Podias vir para a rua brincar, vens?
Na rua ando de chuva em chuva,
Sem nunca uma única gota apanhar,
Pois se o Sol brilha na madrugada da tua Rua,
Na minha anda escondido a brincar.
Brinquedos em asfalto esquecidos,
Espalhados em gravilhas de mãos inocentes,
Nas palavras ficaram adormecidos,
Por sonhos cheios de gentes.
Outrora liberdade de viagens em ruelas,
Para agora os fumos de cidades e cidadelas,
Penetrarem nos poros de quem não esquece,
Como uma memória que nunca adormece.
Debaixo das palavras de um prédio,
Viveu quem sempre lá respirou,
Mobílias a tiracolo num saco de tédio,
Enfiadas em corpos que o vento nunca lavou.
Na sorte de alguns dias passo por fora,
Nos vidros de quem vê a ruas escurecerem,
Albergando cristais de letras por agora,
Até todos os meus passos na rua se perderem.
Será que já saí?
Saíste e voltaste e deste a volta ao mundo e já estás de bagagem pronta...outra vez! :P
Pois convém é ir "aliviado" a bagagem... ;) pois existem "itens" que deixamos de "precisar" LOL
Beijos deste lado.
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