Na confusão de uma casa abandonada, imagens intermitentes soltam-se aos pares, deixando vassouras de pó penduradas na ternura das memórias. Esqueci-me dos panos… agora frios pelo vento de paixões antigas, de frenesins aquecidos em ferros fervilhantes. Danço desde então entre o luar da minha boca e as nuvens loucas. Corpo escanzelado que não me pede a fome, que não engole o sol nem o mastiga. Será amanhã que te vou ver? Dentro do meu espelho riscado e quase apagado…
…a coerência não é a tua força de estilo.
…não há moldura que te enquadre!
Nem redoma que te prenda…
5 comentários:
Só sei que gostava de saber o que não sei mas sei que um dia vou saber por força de alguém. Ou seja, belo discurso!
Qual? O meu ou o teu? =P acho que foi mais um vaipe..que outra coisa! =)
"Será amanhã que te vou ver?"Pois é, hoje não é dia 30 de Junho,mas sim dia do Espelho Auto-Existente Branco e tu tal como eu nasceste num dia de Sol!
Assim reza a história....segundo os Maias ..claro!
Parabéns pela criatividade i(nata)!
S.
Obrigada S. pelas gentis palavras =) e por "espreitares" o meu cantinho =)
O vazio é tão impróprio que chega a ser inalcançável onde a Alice sempre permanecerá...
Obrigado pelo que o teu blog me proporciona! Talvez encontre uma Alice num espelho em que tambem eu consiga estar...
=)
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